“Olá, leitores! ‘Além das Incertezas’ é meu romance de estreia na literatura jovem adulto, e a história completa de Bia, Theo e Lucas está disponível na Amazon – Clique aqui: Além das Incertezas: “Qual caminho escolher quando todos os seus sentimentos estão entrelaçados?” eBook : Roedel, Marinês: Amazon.com.br: Loja Kindle. Para dar a vocês um gostinho do universo e um presente para quem já leu, estou postando aqui um capítulo extra exclusivo que se passa após o final do livro. Espero que gostem e se apaixonem por esses personagens tanto quanto eu! Se você ficar curioso para saber como eles chegaram ao Japão, a jornada completa está esperando por você!”

Além das Incertezas - Capítulo Extra

Capítulo Extra

O sol nascia sobre Tóquio, pintando o horizonte com tons de laranja e dourado, enquanto Bia e Theo se misturavam ao fluxo de pessoas nas ruas movimentadas. O Japão, com seus templos milenares e bairros futuristas, era tudo o que eles haviam sonhado e mais um pouco. E agora, ali estavam eles, vivendo a aventura que tanto imaginaram.

Bia ainda estava um pouco atordoada com a rapidez com que as coisas haviam mudado em sua vida. Fazia pouco tempo que ela havia tomado a decisão de se juntar a Theo nessa viagem, mas, desde o momento em que subira naquele avião, soubera que era o lugar certo para estar. E, agora, com Theo ao seu lado, parecia que finalmente tudo fazia sentido.

— Pronta para o primeiro dia oficial de aventuras? Theo perguntou com um sorriso animado, ajustando a câmera no pescoço.

Bia sorriu de volta, sentindo a excitação crescente que ele parecia sempre provocar nela.

— Claro! Desde que você não me faça correr atrás de todos os pontos turísticos em tempo recorde, como da última vez que fizemos uma viagem juntos.

Theo riu, lembrando-se das férias que passaram anos atrás, em que ele tentou encaixar o máximo de atividades possíveis em um único dia.

— Prometo pegar leve. Vamos com calma hoje. Mas se eu vir algum templo incrível, pode ser que eu acelere o passo.

Bia revirou os olhos de forma dramática.

— Claro que você vai. Você é obcecado por templos.

A primeira parada do dia foi o famoso Santuário Meiji, no coração de Tóquio. O templo, rodeado por uma floresta exuberante, era um contraste gritante com o ritmo acelerado da cidade. O silêncio e a serenidade do lugar acalmaram instantaneamente o espírito inquieto de Bia, que ficou maravilhada com a imponência da estrutura e a paz que emanava do ambiente.

Enquanto caminhavam pelas trilhas, Theo olhou para ela de soslaio.

— Sabe, quando planejamos isso, eu nunca imaginei que estaríamos aqui de verdade. Com tudo o que aconteceu… parecia impossível.

Bia sorriu, olhando para as árvores ao redor.

— Eu também nunca imaginei. Mas agora que estamos aqui, parece que esse era o único destino possível.

Theo riu suavemente.

— Isso foi profundo, Bia. Acho que o Japão está mexendo com o seu lado filosófico.

Ela deu uma risadinha e o empurrou de leve.

— Ou talvez eu esteja apenas exausta de pensar demais. Às vezes, só precisamos seguir o fluxo.

Ele assentiu, apreciando o tom leve da conversa, mas sem deixar de perceber a profundidade das palavras dela. Seguir o fluxo era exatamente o que estavam fazendo. Sem expectativas, sem pressões.

Enquanto passavam por um dos portões de madeira torii, Theo parou e se virou para ela com um olhar divertido.

— Quer fazer uma prece? Quem sabe pedir para os deuses trazerem clareza sobre tudo isso… e sobre nós?

Bia arqueou uma sobrancelha, meio sarcástica.

— Clareza sobre nós, hein? Será que os deuses atendem esse tipo de pedido?

— Não custa tentar, Theo disse com um sorriso. Ele olhou ao redor, verificando se havia algum espaço mais tranquilo. Vem, vamos jogar uma moeda e fazer o pedido. Quem sabe o que acontece?

Bia riu, mas seguiu Theo até um dos locais de oferenda. Ela jogou a moeda com cuidado e, por um momento, fechou os olhos. Em silêncio, pediu para que seu coração a guiasse na direção certa, sem pressões externas, sem medo de errar.

Quando abriu os olhos, Theo estava sorrindo para ela, com aquele olhar calmo e seguro que sempre a fazia se sentir protegida. E, naquele instante, ela sentiu o coração bater um pouco mais rápido.

Mais tarde, no bairro de Shibuya, Bia e Theo se viram no meio da famosa travessia de pedestres, onde centenas de pessoas se moviam em todas as direções ao mesmo tempo. Era caótico, mas de alguma forma fascinante.

— Isso aqui é uma loucura! Bia gritou para Theo, enquanto eles atravessavam juntos.

— Parece uma coreografia gigante de pessoas, Theo respondeu, olhando ao redor com admiração. Tipo uma dança caótica.

Bia riu, apertando o passo para não ser engolida pela multidão. Bem, eu espero que você saiba a coreografia, porque eu não faço ideia do que estou fazendo aqui.

Eles finalmente chegaram ao outro lado, rindo juntos enquanto se afastavam do fluxo intenso de pessoas.

—Ok, eu confesso, Theo disse, ofegante. Esse talvez tenha sido um dos pontos mais caóticos da viagem até agora.

E você me trouxe para cá. Claramente, eu tenho que começar a questionar suas escolhas de destinos turísticos, Bia provocou, fingindo um olhar desconfiado.

Theo deu de ombros, sorrindo.

— Eu só queria te impressionar.

— Ah, sim, porque nada diz ‘romance’ como ser atropelado por uma multidão em Shibuya.

Eles riram juntos, e por um momento, o mundo ao redor deles pareceu diminuir. Os prédios altos, os letreiros luminosos e as pessoas apressadas deixaram de ser o foco. Tudo o que importava era o momento que estavam compartilhando.

Os dias passaram rápidos em Tóquio, repletos de risadas, conversas profundas e pequenos momentos que iam além do turismo. O Japão estava oferecendo muito mais do que esperavam. Não eram apenas os templos, as luzes de neon e os sabores exóticos era o tempo que estavam passando juntos, a forma como, pouco a pouco, estavam redescobrindo um ao outro.

Em uma das noites, enquanto caminhavam pelo bairro histórico de Asakusa, onde as lanternas vermelhas iluminavam as ruas estreitas e tradicionais, Theo parou em frente a um vendedor de yukatas quimonos leves de verão.

— Você deveria experimentar um desses, Theo disse, segurando uma das peças delicadas. Acho que ficaria incrível em você.

Bia riu, inclinando-se para observar mais de perto.

— Você está me dizendo que quer ver se eu pareço uma local, é isso?

Theo sorriu, mas havia algo mais em seu olhar.

— Eu só acho que ficaria lindo em você. Simples assim.

Ela corou levemente, pegando um dos yukatas para examinar. O elogio inesperado fez seu coração acelerar, e por um instante, ela se permitiu imaginar como seria estar ali, com ele, sem as barreiras que vinham tentando manter.

— Tá bem, eu vou experimentar um, disse Bia, depois de uma breve pausa, olhando para Theo com um sorriso malicioso. Mas se eu parecer ridícula, vou te culpar pra sempre.

— Negócio fechado, Theo respondeu, piscando para ela.

O dia seguinte foi reservado para a aventura em Kyoto, e foi no meio das trilhas do Santuário Fushimi Inari que algo mais profundo começou a mudar entre eles. Caminhar entre os milhares de portões vermelhos torii que serpenteavam pela floresta densa criava um ambiente místico, quase mágico. Era como se estivessem passando por um portal que os levava para outro tempo, para outro estado de espírito.

— Esse lugar é surreal, Bia murmurou, parando para olhar ao redor, enquanto o sol se filtrava entre os portões vermelhos e as árvores.

— É, parece que estamos andando em um sonho, Theo concordou, parando ao lado dela. E pensar que, há pouco tempo, parecia impossível que a gente fizesse isso.

Bia sorriu, olhando para ele.

— Sim, parece que faz uma eternidade.

Eles continuaram caminhando em silêncio por mais alguns minutos, até que Theo parou de repente, virando-se para Bia. O olhar dele era mais sério do que o normal, mas ainda havia uma leveza nos olhos verdes.

— Tem uma coisa que eu preciso te dizer, ele começou, hesitando por um momento antes de continuar. Essa viagem tem sido tudo o que eu esperava e mais. Mas, acima de tudo, tem sido especial por estar com você. Eu sei que ainda estamos tentando entender o que somos agora, mas eu não posso negar o que eu sinto por você.

Bia sentiu o coração acelerar, e a seriedade no olhar dele a fez respirar fundo.

— Theo…

Ele deu um pequeno passo à frente, os olhos fixos nos dela.

— Eu sei que você precisa de tempo, que está tentando encontrar seu próprio caminho. E eu respeito isso, de verdade. Mas, para mim, não tem como ignorar o fato de que o que eu sinto por você vai muito além de amizade. Eu te amo, Bia. E eu não estou esperando uma resposta agora. Só queria que você soubesse.

Ela ficou em silêncio por um momento, as palavras dele ecoando em sua mente. Ela sabia que, mais cedo ou mais tarde, precisaria enfrentar esses sentimentos, e agora, naquele cenário mágico, parecia impossível fugir. Ela o amava também. Sempre amou.

Mas, diferente de antes, ela agora sabia que amar não significava depender. Ela finalmente havia entendido que o amor que sentia por Theo não era algo que a prendia era algo que a libertava.

Respirando fundo, Bia olhou nos olhos de Theo e sorriu suavemente.

— Eu também te amo, Theo. Eu acho que sempre soube disso. Só precisei de tempo para entender o que isso realmente significa.

Theo sorriu, surpreso e aliviado, mas não disse nada, apenas observou enquanto Bia dava um passo à frente, encurtando a distância entre eles.

— Eu tentei manter isso como amizade por tanto tempo, mas… não dá. O que eu sinto por você não pode ser só amizade, ela continuou, a voz suave, mas cheia de convicção. E agora, aqui, eu sei que estou pronta.

Theo sentiu o coração disparar, e, sem pensar duas vezes, ele se inclinou, aproximando o rosto do dela.

— Posso…?

Bia sorriu, fechando os olhos enquanto sentia a respiração dele se aproximar.

— Pode.

E então, ele a beijou.

O mundo ao redor deles desapareceu. O santuário, os portões, o som distante dos outros turistas tudo se dissolveu naquele momento. Era apenas eles, finalmente se entregando ao sentimento que estivera ali o tempo todo. O beijo foi suave no início, mas logo se tornou mais profundo, como se todo o tempo que passaram evitando aquilo finalmente fosse liberado.

Quando se separaram, ambos ficaram em silêncio por alguns segundos, apenas sorrindo um para o outro. A paz e a felicidade no olhar de Bia eram claras, e Theo sabia que aquele era o começo de algo ainda mais especial entre eles.

— Finalmente, ele murmurou, sorrindo contra os lábios dela.

Bia riu, ainda sentindo o coração acelerar.

— Finalmente.

                                Capítulo Extra: Parte 2

Após o beijo no santuário de Fushimi Inari, algo mudou entre Bia e Theo. A tensão que havia pairado entre eles durante toda a viagem se dissolveu, e agora, a cada olhar, toque e palavra, havia uma leveza que eles não sentiam há muito tempo. Não havia mais medo, não havia mais incerteza apenas o prazer de estarem juntos, finalmente livres de qualquer barreira emocional.

Na manhã seguinte, o clima de Kyoto estava perfeito. O céu estava claro, e o ar tinha uma leve brisa que tornava a caminhada pelas ruas históricas ainda mais agradável. Bia e Theo decidiram começar o dia visitando o Templo Kinkaku-ji, o famoso Pavilhão Dourado.

— Ok, eu tenho que admitir, disse Bia, enquanto eles se aproximavam do templo refletido no lago. Isso aqui é ainda mais impressionante do que nas fotos.

Theo, sempre animado com as paisagens, tirou a câmera do pescoço e começou a clicar freneticamente.

— É surreal. Tipo, quem decide cobrir um templo inteiro de ouro?

Bia riu, balançando a cabeça.

— Provavelmente alguém com muito dinheiro e um gosto duvidoso por decoração.

— Ou um faraó japonês, Theo sugeriu, com um sorriso provocador.

Bia revirou os olhos, mas o sorriso no rosto dela mostrava o quanto estava se divertindo. Enquanto caminhavam ao redor do lago, parando para apreciar o reflexo do templo na água, o silêncio confortável entre eles dizia mais do que qualquer conversa.

— Eu queria que meus olhos fossem uma câmera, Theo disse de repente, quebrando o silêncio. Tem coisas que nem a melhor foto consegue capturar.

Bia olhou para ele, apreciando o comentário inesperadamente poético.

— Você sempre teve um olhar para as coisas bonitas, Theo.

Ele sorriu de lado, abaixando a câmera e virando-se para ela.

— Eu acho que isso inclui você, sabia?

Bia corou levemente, sentindo o coração acelerar. Mesmo agora, depois de tantas confissões, Theo ainda conseguia surpreendê-la.

Após a visita ao templo, os dois se aventuraram pelas pequenas ruas de Kyoto, parando para experimentar as iguarias locais. Bia, com sua curiosidade gastronômica, insistiu em experimentar um sorvete de matcha que parecia mais verde do que qualquer outra coisa que ela já tinha visto.

— Isso parece… saudável demais, Theo disse, olhando desconfiado para a bola de sorvete na mão dela.

Bia deu uma risada, pegando uma colherada.

— É delicioso! Você tem que experimentar.

Ela estendeu a colher para ele, e Theo, depois de um momento de hesitação, deu uma mordida. Ele fez uma careta exagerada, o que fez Bia rir ainda mais.

— Tem gosto de grama! Por que você gosta disso?

— Ah, você não entende nada de sabores sofisticados, Bia respondeu, com um sorriso desafiador. Isso aqui é o ápice da sofisticação japonesa.

Theo balançou a cabeça, rindo.

— Se isso é sofisticação, prefiro minha comida simples.

Eles continuaram caminhando pelas ruas, o sol batendo suavemente sobre eles, enquanto riam e brincavam, aproveitando cada momento como se fosse único. Era como se o peso do mundo tivesse desaparecido, e tudo o que restava fosse a alegria de estarem juntos, sem a necessidade de provar nada para ninguém.

Naquela noite, já de volta ao hotel, Theo e Bia decidiram fazer algo mais tranquilo. Havia muito ainda para explorar no Japão, mas eles estavam se sentindo tão conectados que a ideia de ficar juntos, sem pressa, parecia ainda mais atraente.

Eles pediram ramen no restaurante do hotel e decidiram comer no terraço, que tinha uma vista espetacular das luzes de Kyoto. O clima estava agradável, e as lanternas que iluminavam o terraço criavam um ambiente íntimo e aconchegante.

Bia estava mexendo nos noodles quando Theo, que estava mais pensativo do que o normal, falou de repente.

— Sabe, eu nunca imaginei que a gente chegaria aqui.

Ela olhou para ele, curiosa.

— Aqui, como no Japão?

Ele riu levemente, mas havia uma seriedade no olhar dele.

— Aqui… assim. Juntos. De verdade.

Bia colocou o hashi de lado, sentindo a intensidade do momento.

— Eu também nunca imaginei, Theo. Acho que, por tanto tempo, a gente estava ocupado tentando esconder o que sentia.

— E agora que não temos mais que esconder? ele perguntou, olhando diretamente para ela.

Bia sorriu suavemente, sentindo o calor no peito.

— Agora… agora a gente só aproveita. Não precisa ter pressa.

Theo assentiu, e o silêncio confortável entre eles se instalou novamente. Eles sabiam que o que tinham não precisava ser rotulado, não precisava ser pressionado. O que importava era que estavam juntos, prontos para descobrir o que o futuro reservava.

Nos dias seguintes, a viagem continuou cheia de momentos divertidos e inesquecíveis. Eles visitaram o Bamboo Grove de Arashiyama, onde caminharam por entre as imponentes hastes de bambu, sentindo-se pequenos diante da natureza. Bia, sempre com o espírito aventureiro, decidiu subir em um dos bambus caídos, tentando equilibrar-se como se estivesse em uma corda bamba.

— Se você cair, eu não vou te ajudar a levantar, Theo avisou, rindo enquanto assistia às tentativas desastradas de Bia de se equilibrar.

— Você fala isso porque está com ciúmes da minha habilidade ninja, Bia respondeu, com um sorriso malicioso.

Theo cruzou os braços, fingindo desinteresse.

— Claro, claro. Quando você cair de cara no chão, estarei aqui, rindo.

Bia revirou os olhos e, de repente, saltou do bambu para os braços de Theo, que, surpreso, a segurou no reflexo. Eles ficaram ali, com ela nos braços dele, por um momento que pareceu se estender no tempo, rindo e ofegando. Havia algo de perfeito naquele instante a leveza, o riso, a proximidade.

E foi assim, em pequenos momentos como aquele, que a relação deles floresceu de uma maneira que ambos não esperavam, mas que sabiam, em seus corações, que sempre esteve ali.

No último dia em Kyoto, eles decidiram visitar o Templo Kiyomizu-dera, um dos mais icônicos da cidade, conhecido por sua vista deslumbrante. Subiram juntos as escadarias que levavam ao templo, e quando chegaram ao topo, ficaram em silêncio, observando a cidade se estender abaixo deles.

Bia estava à beira do terraço, olhando para a paisagem, quando sentiu Theo se aproximar por trás. Ele colocou as mãos nos ombros dela, e, por um momento, ficaram ali, em silêncio, apreciando o que parecia ser o fim de uma jornada mas, ao mesmo tempo, o começo de outra.

— Eu sei que o tempo vai responder muita coisa, Theo começou, a voz suave ao pé do ouvido dela. Mas acho que, às vezes, não precisamos esperar tanto assim.

Bia virou-se para ele, surpresa. O olhar de Theo estava mais sério, mas cheio de uma ternura que a fazia se sentir completamente segura.

— O que você quer dizer?

Ele respirou fundo, olhando nos olhos dela.

— Eu só quero que você saiba que, o que quer que aconteça, o que quer que o futuro traga, eu estou aqui. E sempre estarei.

Bia sentiu uma onda de emoções crescer dentro dela. Estar ao lado de Theo, sentir a sinceridade dele, perceber que, finalmente, estava onde sempre deveria estar era tudo o que ela precisava. Ela sabia que, durante toda a viagem, estava tentando proteger seu coração, mas agora, ali, no terraço do templo, ela finalmente entendeu.

Não havia mais o que proteger. Ela estava pronta.

— Eu também estou aqui, Theo, Bia disse, a voz suave, mas carregada de emoção. Eu sempre estive. Só demorei um pouco para perceber o quanto isso é importante para mim.

Theo sorriu, aproximando-se ainda mais, até que seus rostos estivessem a centímetros de distância.

— E agora que você percebeu?

Bia sorriu de volta, o coração acelerado, mas dessa vez, sem medo.

— Agora… você pode me beijar.

E ele não hesitou.

O beijo deles, dessa vez, foi mais do que qualquer outro. Não era apenas a expressão de um amor nascente, mas a confirmação de algo que estivera ali o tempo todo. A sensação de completude, de finalmente estarem no lugar certo, juntos, fez com que o momento fosse ainda mais especial.

Quando se separaram, ainda de mãos dadas, ambos sorriram, sabendo que o amor que sentiam não precisava mais ser questionado.

— O que agora? Bia perguntou, ainda ofegante, mas com um brilho de felicidade nos olhos.

— Agora? Theo disse, sorrindo maliciosamente. Agora, a gente desce essas escadas e vai procurar mais sorvete de matcha.

Bia riu, jogando a cabeça para trás.

— Você é impossível.

— E você me ama por isso, Theo respondeu, puxando-a para mais perto, com o sorriso despreocupado que ela sempre amou.

Ela sorriu, balançando a cabeça.

— É, eu amo mesmo.

Enquanto desciam juntos as escadarias do templo, rindo e aproveitando cada passo, Bia sabia que, finalmente, havia se rendido ao que sempre foi verdade: Ela e Theo estavam destinados a viver essa jornada juntos. O resto, o futuro cuidaria de responder.

FIM

“Gostou de ver Bia e Theo finalmente juntos? A jornada emocionante que os trouxe até aqui, cheia de drama, amizade e autodescoberta, está completa no livro ‘Além das Incertezas’. Adquira o seu e-book na Amazon e mergulhe na história completa! Aqui: Além das Incertezas: “Qual caminho escolher quando todos os seus sentimentos estão entrelaçados?” eBook : Roedel, Marinês: Amazon.com.br: Loja Kindle Obrigado pelo seu apoio!”

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